Brasília, 14 de maio de 2015 – O Observatório do Código Florestal, rede de entidades que visa a acompanhar a implementação da nova lei ambiental, completa dois anos e presta contas do que foi feito neste período.
O relatório, disponível online, resgata o trabalho dos membros do Observatório desde seu lançamento no seminário “Um Ano do Novo Código Florestal: Entraves, Avanços, Retrocessos?”, realizado em Brasília em maio de 2013. Na ocasião, as sete instituições fundadoras – Conservação Internacional (CI – Brasil), Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Instituto Socioambiental (ISA), Fundação SOS Mata Atlântica, The Nature Conservancy (TNC) e WWF-Brasil – formalizaram sua criação, com a intenção de monitorar a regulamentação da nova lei e avaliar com transparência, objetividade e consultas locais o desempenho do governo federal e dos governos estaduais em implantá-lo.
Desde então, outras 14 entidades, com atuação em diversas partes do país, uniram-se a tal propósito. Outros seminários, além de estudos e reuniões com atores tanto do governo quanto do setor produtivo, seguiram-se, além da construção de um trabalho de transmissão de informações para a sociedade.
“O Brasil quer e precisa ter Código Florestal colocado em prática, e ainda há muito a ser feito. Nesses dois anos do Observatório, pudemos ver que sua implantação e de suas ferramentas exige intensa articulação entre esferas governamentais, de produção e representantes da sociedade”, afirma Andrea Azevedo, diretora ajunta do IPAM, que assina a carta de introdução do relatório. “Ainda há muito a ser feito. Nesse processo, os membros do Observatório funcionam como fiscais, facilitadores e conselheiros, para que no final toda a sociedade saia ganhando com as florestas recuperadas e preservadas.”
Além das organizações fundadoras, também compõem o Observatório do Código Florestal: BVRio, Biofílica, Iniciativa Verde, Apremavi, Imaflora, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Amigos da Terra, Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá), Associação Caatinga, Conservação Estratégica (CSF), Instituto Planeta Verde, Proforest e Rede de ONGs da Mata Atlântica.
O relatório está disponível no site do Observatório do Código Florestal e de seus membros.
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