Quais os principais entraves à implementação do Código Florestal em cadeias de fornecimento de grandes empresas no Brasil? Quais questões da nova lei florestal interferem na relação com os fornecedores? De que forma o Observatório do Código Florestal (OCF) pode contribuir para oferecer alternativas aos desafios sinalizados? É para responder essas questões que o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e a Proforest, no âmbito do OCF, lançam o levantamento Cumprimento do Código Florestal por Compradores de Commodities – Análise para informação do Observatório do Código Florestal.
Realizada entre outubro e dezembro de 2015, a pesquisa envolveu grandes empresas que atuam no mercado agropecuário no Brasil como trader, processador de matéria-prima, indústria, restaurante, banco e provedor de insumos, com uma preponderância da indústria. Elas consomem, em conjunto, todas as commodities alvo do estudo, a saber: soja, carne, couro, leite, óleo de palma ou derivados, açúcar, produtos madeireiros de reflorestamento e de origem nativa. Café, cacau, cereais e frutas também foram citados.
Metade das empresas que participaram do levantamento menciona, explicitamente, a necessidade do cumprimento ao Código Florestal em sua política de compra, enquanto o restante solicita o cumprimento da lei de forma geral, sem explicitar o CF. Outro indicador importante é que cerca de 80% delas exigem o fim do desmatamento (ilegal ou legal) em sua política de compra.
Em relação às exigências incluídas nas políticas de compra para o cumprimento do CF, a solicitação de registro da fazenda no Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi citada em cerca de 70% dos casos. Mencionou-se que, adicionalmente, são exigidos: o cumprimento dos requisitos sobre Reserva Legal (em cerca de 30% das respostas) e a necessidade de recuperação de áreas de preservação permanente e de passivos de Reserva Legal (em 23% dos casos).
No caso de produtos florestais, foi indicada a exigência do documento de origem florestal (DOF) ou guia florestal e do documento de transporte desde a origem, a fim de verificar a legalidade dos produtos.
Quando questionados sobre quais seriam as dificuldades para a implementação do Código Florestal, as empresas citaram, entre outros pontos, o fato de que “falta regulamentação dos mecanismos do Código Florestal nos Estados”, “os demais compradores não conhecem e não exigem o cumprimento ao Código Florestal, causando distorções competitivas no mercado” e “não está claro o que devemos exigir”.
Os resultados do estudo devem ajudar a elaborar orientações que auxiliem as empresas a garantir a legalidade de sua matéria-prima. A proposta é que as informações trazidas nesse levantamento colaborem com o entendimento sobre como grandes empresas têm cobrado e fomentado a implementação do Código Florestal e complementem a estratégia do Observatório do Código Florestal para engajar ainda mais o setor comprador de produtos agropecuários na implementação do Código.
As empresas participantes foram indicadas pelos membros do Grupo de Trabalho sobre Incentivos Econômicos do OCF e contatadas via o sistema de pesquisa online do SurveyMonkey. Diversos contatos também foram realizados diretamente pelos membros do OCF com o intuito de estimular a participação.
Fonte: Observatório do Código Florestal
What are the main obstacles to the implementation of the Forest Code in supply chains of large companies in Brazil? What issues in the new forestry law affect the relationship with suppliers? How the Observatory of the Forest Code (OCF) can help provide alternatives to flagged challenges? It is to answer these questions that the Environmental Research Institute of Amazonia and Proforest under the OCF, launch the survey Compliance of the Forest Code by Commodity Buyers – analysis for the Forest Law Center’s information.
Held between October and December 2015, the research involved major companies operating in the agricultural market in Brazil as trader , processor of raw material, industry, restaurant, bank and supplies provider, with a preponderance of the industry. They consume together all target commodities of the study, namely: soybeans, meat, leather, milk, palm oil or derivatives, sugar, wood products and reforestation of native origin. Coffee, cocoa, cereals and fruit were also cited.
Half of the companies that participated in the survey mentions explicitly the need for compliance with the Forest Code in its purchasing policy, while the remaining requests the enforcement of law in general, without specifying the CF. Another important indicator is that about 80% of them require end deforestation (illegal or legal) in their purchasing policy.
Regarding the requirements included in the purchase policies for the fulfillment of the CF, the farm registration request in the Rural Environmental Registry (CAR) was cited in 70% of cases. It was mentioned that, in addition, are required: compliance with the requirements of Legal Reserve (in about 30% of responses) and the need for recovery of permanent preservation areas and legal reserve liabilities (in 23% of cases).
In the case of forest products, it was named the requirement of forest origin document (DOF) or forest guide and transport document from the beginning in order to verify the legality of the products.
When asked what are the difficulties in the implementation of the Forest Code, the companies cited, among other things, the fact that “no regulation mechanisms of the Forest Code in the” “other buyers do not know and do not require compliance with Forest code, causing competitive distortions in the market “and” is not clear what we require. “
The results of the study should help to draw up guidelines to help companies ensure the legality of their raw material. The proposal is that the information brought in this survey collaborate with the understanding of how big companies have charged and encouraged the implementation of the Forest Code and complement the Forest Law Center’s strategy to further engage the buyer sector of agricultural products in implementing the Code.
Participating companies were nominated by members of the Working Group on OCF of Economic Incentives and contacted via the online search system of SurveyMonkey. Several contacts were also made directly by members of the OCF in order to encourage participation.
Source: Observatory of the Forest Code
¿Cuáles son los principales obstáculos para la aplicación del Código Forestal en las cadenas de suministro de las grandes empresas en Brasil? ¿Qué problemas en la nueva ley forestal afecta a la relación con los proveedores? Cómo el Observatorio del Código Forestal (OCF) puede ayudar a proporcionar alternativas a los retos marcados? Es para responder a estas preguntas que el Instituto de Investigación Ambiental de la Amazonia y Proforest bajo la OCF, lanzan la Encuesta de Cumplimiento del Código Forestal por compradores de productos básicos – el análisis de la información del Centro de Derecho Forestal.
Celebrada entre octubre y diciembre de 2015, la investigación participaron grandes empresas que operan en el mercado agrícola en Brasil como comerciante , procesador de la materia prima, la industria, restaurante, proveedor de banco y suministros, con una preponderancia de la industria. Consumen juntos todas las mercancías objeto de estudio, a saber: la soja, carne, cuero, leche, aceite de palma o derivados, azúcar, productos de madera y reforestación de origen nativo. También se citaron café, cacao, cereales y frutas.
La mitad de las empresas que participaron en la encuesta menciona explícitamente la necesidad de cumplir con el Código Forestal en su política de compras, mientras que el resto de las peticiones de la aplicación de la ley en general, sin especificar el CF. Otro indicador importante es que alrededor del 80% de ellos requiere la deforestación final (legales o ilegales) en su política de compras.
En cuanto a los requisitos incluidos en las políticas de compra para el cumplimiento de la FQ, la solicitud de registro de explotación en el Registro Ambiental Rural (CAR) fue citado en el 70% de los casos. Se mencionó que, además, son necesarios: el cumplimiento de los requisitos de reserva legal (en alrededor del 30% de las respuestas) y la necesidad de recuperación de áreas de preservación permanente y pasivos de reserva legal (en el 23% de los casos).
En el caso de los productos forestales, que fue nombrado el requisito del documento origen forestal (DOF) o guía de los bosques y documento de transporte desde el principio con el fin de verificar la legalidad de los productos.
Cuando se le preguntó cuáles son las dificultades en la aplicación del Código Forestal, las empresas citadas, entre otras cosas, el hecho de que “no hay mecanismos de regulación del Código Forestal en los” “otros compradores no saben y no requieren el cumplimiento de las código forestal, provocando distorsiones de la competencia en el mercado “y” no está claro lo que necesitamos “.
Los resultados del estudio deberían ayudar a elaborar directrices para ayudar a las empresas a garantizar la legalidad de su materia prima. La propuesta es que la información señalada en esta encuesta colaborar con la comprensión de cómo las grandes empresas han cargado y alentó a la aplicación del Código Forestal y complementar la estrategia del Centro de Derecho Forestal para dedicarse aún más el sector comprador de productos agrícolas en la aplicación del Código.
Las empresas participantes fueron nominados por los miembros del Grupo de Trabajo sobre OCF de incentivos económicos y contactados a través del sistema de búsqueda en línea de SurveyMonkey. Varios contactos también han sido aportado por los miembros de la OCF con el fin de fomentar la participación.
Fuente: Observatorio del Código Forestal
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