*Da Redação do Observatório do Código
Em 2013, os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectaram o desmatamento de 1.346 km² nos assentamentos de reforma agrária na Amazônia, que perderam o equivalente a mais de 36 mil campos de futebol de suas florestas. Mais de um a cada quatro km² de floresta derrubada entre agosto de 2012 e julho de 2013 (27%) estava em um dos mais de dois mil assentamentos da região Amazônica. Os números foram divulgados em novembro, pouco mais de três meses depois do compromisso assumido pelo Incra junto ao Ministério Público Federal para reduzir o desmatamento.
Há cinco anos os assentamentos foram incluídos no topo da lista de maiores desmatadores da Amazônia. Desde 2009, eles passaram a acompanhar a tendência de queda no abate de árvores na região. Em 2013, esta queda foi interrompida e os satélites registraram um aumento de 28% no desmatamento na Amazônia.Nos assentamentos de reforma agrária, o aumento registrado foi bem menor: 12,6%. “Ainda não temos informações precisas sobre o que aconteceu, estamos com equipes em campo”, disse Carlos Sturm, coordenador de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Incra.
Com base nos dados dos satélites, os assentamentos de Roraima registraram o maior aumento no ritmo das motosserras: 48,5%. Mas foi a área da superintendência regional do Incra em Marabá (PA) a responsável pelo maior volume do abate: 364 km².O assentamento Rio Juma, no município de Apuí, no Amazonas, foi o que mais perdeu florestas: 75 km². Em menor proporção, o problema se repetiu em 725 outros assentamentos. No total, os assentamentos perderam 0,8% da cobertura florestal. Com base em avaliação preliminar dos alertas de desmatamento em agosto, setembro e outubro, Sturm não acredita em nova tendência de alta de desmatamento. Segundo ele, assentados envolvidos com o abate de árvores poderão perder seus lotes.
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