Os dados divulgados esta semana pelo governo federal nos dão uma clara dimensão do imenso desafio que será finalizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) até maio de 2016. Neste primeiro ano de cadastramento, dos 5,5 milhões de imóveis rurais existentes no Brasil, apenas 1,4 milhão tiveram seus dados inseridos no sistema. Isso significa que, para completar o cadastro nacional nos próximos 12 meses, a velocidade de cadastramento terá de ser aumentada para algo como 11 mil propriedades por dia – o que representa um desafio de complexa viabilidade, principalmente se considerarmos que o cadastro atual incorporou dados que alguns estados levaram anos para estruturar.
Em certa medida, a predominância de pequenas propriedades nesse primeiro ano de cadastramento (87% dos registros) é uma excelente notícia e premia os esforços de governos estaduais e federal para alcançar e facilitar a adesão dos pequenos proprietários rurais ao CAR. Por outro lado, a heterogeneidade do registro de setores produtivos é algo a se lamentar. Enquanto segmentos como o da soja realizaram grande progresso na regularização, estimulado em boa parte pelo processo de moratória que é crítico para continuar atendendo a exigência cada vez maior do mercado consumidor internacional, outros setores como o do algodão e o da cana de açúcar ainda não perceberam a importância do cadastro para o setor agrícola nacional.
Heterogênea também é a performance dos diferentes estados – e não surpreende perceber que as melhores situações estão em unidades da federação que foram pioneiras no esforço de cadastramento das propriedades rurais, mesmo antes da nova regulamentação. É preciso investir na troca de experiências e disseminação das melhores práticas entre os estados, que é um dos objetivos principais do Inovacar – Iniciativa de Observação, Verificação e Aprendizagem do CAR e da Regularização Ambiental, desenvolvida pela Conservação Internacional (CI-Brasil), com apoio da Climate and Land Use Alliance (CLUA).
O CAR é um instrumento fundamental para estabelecermos no país um novo patamar de governança sobre o território rural brasileiro, aliando produção agrícola e conservação ambiental. A CI-Brasil entende, contudo, que para atingirmos sua plena instituição é necessário um novo pacto entre governos, setores produtivos e sociedade civil para que as ambiciosas metas de cadastramento sejam alcançadas até maio de 2016. Do contrário, novos adiamentos apenas alimentam a péssima sensação de que políticas públicas no Brasil não se concretizam ou se aplicam apenas a uma parcela da sociedade. Mais diálogo, mais transparência e mais criatividade para desenhar estratégias específicas para mobilizar a adesão e abordar os diferentes gargalos de implementação do CAR serão os desafios dessa nova etapa.
Valorizar o Cadastro Ambiental Rural como patrimônio da sociedade brasileira e encará-lo como peça chave para a sustentabilidade da produção rural do nosso país é dever de todos aqueles comprometidos com um Brasil melhor e com o bem-estar dos brasileiros.
Os dados divulgados esta semana pelo governo federal nos dão uma clara dimensão do imenso desafio que será finalizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) até maio de 2016. Neste primeiro ano de cadastramento, dos 5,5 milhões de imóveis rurais existentes no Brasil, apenas 1,4 milhão tiveram seus dados inseridos no sistema. Isso significa que, para completar o cadastro nacional nos próximos 12 meses, a velocidade de cadastramento terá de ser aumentada para algo como 11 mil propriedades por dia – o que representa um desafio de complexa viabilidade, principalmente se considerarmos que o cadastro atual incorporou dados que alguns estados levaram anos para estruturar.
Em certa medida, a predominância de pequenas propriedades nesse primeiro ano de cadastramento (87% dos registros) é uma excelente notícia e premia os esforços de governos estaduais e federal para alcançar e facilitar a adesão dos pequenos proprietários rurais ao CAR. Por outro lado, a heterogeneidade do registro de setores produtivos é algo a se lamentar. Enquanto segmentos como o da soja realizaram grande progresso na regularização, estimulado em boa parte pelo processo de moratória que é crítico para continuar atendendo a exigência cada vez maior do mercado consumidor internacional, outros setores como o do algodão e o da cana de açúcar ainda não perceberam a importância do cadastro para o setor agrícola nacional.
Heterogênea também é a performance dos diferentes estados – e não surpreende perceber que as melhores situações estão em unidades da federação que foram pioneiras no esforço de cadastramento das propriedades rurais, mesmo antes da nova regulamentação. É preciso investir na troca de experiências e disseminação das melhores práticas entre os estados, que é um dos objetivos principais do Inovacar – Iniciativa de Observação, Verificação e Aprendizagem do CAR e da Regularização Ambiental, desenvolvida pela Conservação Internacional (CI-Brasil), com apoio da Climate and Land Use Alliance (CLUA).
O CAR é um instrumento fundamental para estabelecermos no país um novo patamar de governança sobre o território rural brasileiro, aliando produção agrícola e conservação ambiental. A CI-Brasil entende, contudo, que para atingirmos sua plena instituição é necessário um novo pacto entre governos, setores produtivos e sociedade civil para que as ambiciosas metas de cadastramento sejam alcançadas até maio de 2016. Do contrário, novos adiamentos apenas alimentam a péssima sensação de que políticas públicas no Brasil não se concretizam ou se aplicam apenas a uma parcela da sociedade. Mais diálogo, mais transparência e mais criatividade para desenhar estratégias específicas para mobilizar a adesão e abordar os diferentes gargalos de implementação do CAR serão os desafios dessa nova etapa.
Valorizar o Cadastro Ambiental Rural como patrimônio da sociedade brasileira e encará-lo como peça chave para a sustentabilidade da produção rural do nosso país é dever de todos aqueles comprometidos com um Brasil melhor e com o bem-estar dos brasileiros.
Los datos dados a conocer esta semana por el gobierno federal nos dan una clara dimensión del enorme reto que finalizará el Registro Ambiental Rural (CAR) hasta mayo de 2016. En este primer año de registro, de los 5,5 millones de propiedades rurales existentes en Brasil, sólo se 1,4 millones tenían sus datos introducidos en el sistema. Esto significa que, para completar el registro nacional en los próximos 12 meses, la tasa de matrícula se tiene que aumentar a tanto como 11 000 propiedades por día – que es un reto de la viabilidad compleja, sobre todo teniendo en cuenta que el registro actual de datos incorporada algunos estados han tomado años para estructurar.
En cierta medida, el predominio de las pequeñas granjas en este primer año de registro (87% de los registros) es una excelente noticia y premia a los esfuerzos de los gobiernos estatales y federales para lograr y facilitar la adhesión de los pequeños agricultores a la República Centroafricana. Por otra parte, la heterogeneidad del registro de los sectores productivos es algo que lamentar. Mientras segmentos como el de soja hecho grandes progresos en la regulación, estimulado en gran medida por el proceso de suspensión que es fundamental para seguir satisfaciendo la demanda creciente mercado de consumo internacional, otros sectores como el algodón y la caña de azúcar todavía se dieron cuenta de la importancia del registro para el sector agrícola nacional.
Heterogénea es también el desempeño de los diferentes estados – y no es sorprendente darse cuenta de que los mejores son situaciones en las unidades de la federación que fueron pioneros en el esfuerzo de registro de propiedades rurales, incluso antes de que la nueva normativa. Tenemos que invertir en el intercambio de experiencias y la difusión de las mejores prácticas entre los estados, que es uno de los principales objetivos Inovacar – Iniciativa de Observación, Verificación y Aprendizaje CAR y Regularización Ambiental, desarrollado por Conservación Internacional (CI-Brasil), con apoyo de Clima y uso de la Tierra Alliance (CLUA).
El coche es una herramienta fundamental para establecer en el país un nuevo nivel de gobierno de las áreas rurales de Brasil, la combinación de la producción agrícola y la conservación del medio ambiente. El CI-Brasil cree, sin embargo, que para lograr su institución completa necesita un nuevo pacto entre los gobiernos, los sectores productivos y la sociedad civil a los ambiciosos objetivos de matriculación se cumplan antes de mayo de 2016. De lo contrario, más retrasos sólo se alimentan a los pobres la sensación de que las políticas públicas en Brasil no se materializan o se aplican sólo a una parte de la sociedad. Más diálogo, más transparencia y más creatividad para diseñar estrategias específicas para movilizar membresía y hacer frente a los diferentes obstáculos en la ejecución CAR son los retos de esta nueva etapa.
Valorando el Registro Ambiental Rural como patrimonio de la sociedad brasileña y mirarlo como clave para la sostenibilidad del desarrollo rural en el país es el deber de todos aquellos comprometidos con un Brasil mejor y el bienestar de los brasileños.
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