A crise hídrica está longe do fim, mas ao menos uma lição ela já foi capaz de nos dar: a percepção do quanto dependemos dos serviços ambientais prestados pela floresta. Para termos água em quantidade e qualidade, precisamos proteger com a vegetação nativa os rios, nascentes e mananciais que abastecem os reservatórios. E para proteger essas áreas precisamos primeiro reconhecer o quanto a Mata Atlântica é fundamental para garantir a qualidade de vida e o bem-estar de todos.
Nos 3.429 municípios inseridos na Mata Atlântica, essa relação fica evidente. Vivem neles quase 72% da população brasileira. Estamos falando de 145 milhões de pessoas que dependem diretamente dos recursos dessa floresta para necessidades básicas, como o acesso a água, a qualidade do ar e a regulação do clima. Apesar dessa importância, 91,5% da Mata já foi destruída.
É aí que os Planos Municipais da Mata Atlântica se apresentam como uma ferramenta de gestão ambiental e planejamento participativo. Eles permitem que os cidadãos façam o mapeamento das áreas verdes e das áreas naturais e indiquem como deverão ser administradas – por exemplo, se vão virar um parque ou uma área de proteção ambiental.
Na semana em que São Paulo completou 461 anos, tivemos a oportunidade de celebrar a criação do Plano Municipal da Mata Atlântica de São Paulo. O anúncio aconteceu no dia 21 de janeiro, quando a Fundação SOS Mata Atlântica assinou um termo de cooperação técnica com a Prefeitura Municipal para a construção participativa, por meio do Conselho Municipal de Meio Ambiente, desse importante instrumento de gestão do território, dos remanescentes florestais, das áreas verdes e do planejamento estratégico da cidade.
A cidade de São Paulo está totalmente inserida na Mata Atlântica. Apesar da enorme pressão da urbanização, temos cerca de 40% do território com cobertura vegetal relevante, porém mal distribuída. A partir do mapeamento desses remanescentes, o Plano Municipal da Mata Atlântica apontará ações prioritárias e áreas para a conservação e recuperação. Entre os resultados estão a criação de áreas protegidas municipais (como os parques) e a proteção aos mananciais, importantes para garantir o abastecimento de água.
O acordo firmado com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente prevê a troca de conhecimento, informações e experiências, a partir da execução de um programa de fomento que a SOS Mata Atlântica desenvolve em todo o território nacional. Atualmente, outras 57 cidades estão com planos em elaboração e outras 24 já concluíram esse processo.
Precisamos reconhecer efetivamente o quanto dependemos das nossas florestas e assumir que essas áreas precisam ser protegidas para prover a população com os diversos serviços ambientais que prestam, com destaque para a água. Esperamos que a sociedade se engaje no desafio de tornar nossas cidades agradáveis, equilibradas, justas e sustentáveis.
*Mario Mantovani é diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica. (Publicado originalmente no website Brasil Post)
In 3429 municipalities inserted in the Atlantic Forest, this relationship is evident. They are living in them nearly 72% of the population. We are talking about 145 million people who depend directly on resources of this forest for basic needs such as access to water, air quality and climate regulation. Despite this importance, 91.5% of the forest has already been destroyed.
This is where the Municipal Plans of Atlantic Forest are presented as an environmental management tool and participatory planning. They allow citizens to make the mapping of green areas and natural areas and indicate how they should be administered – for example, will become a park or protected area.
In the week that Sao Paulo has completed 461 years, we had the opportunity to celebrate the creation of the Municipal Plan of the Atlantic Forest of São Paulo. The announcement took place on January 21, when the SOS Atlantic Forest Foundation signed a technical cooperation agreement with the Municipality for participatory construction, through the Municipal Environmental Council, this important management tool of the territory, forest remnants , the green and strategic planning areas of the city.
The city of São Paulo is fully inserted in the Atlantic Forest. Despite the enormous pressure of urbanization, we have about 40% of the territory with significant vegetation cover, but poorly distributed. From the mapping of those remaining, the Municipal Plan of the Atlantic Forest appoint priority actions and areas for conservation and recovery. Among the results are the creation of protected municipal areas (such as parks) and protection of water sources, important to ensure the water supply.
The agreement signed with the Municipal Green and Environment provides for the exchange of knowledge, information and experience from the implementation of a development program that the SOS Atlantic Forest develops throughout the national territory. Currently, 57 other cities with plans are in preparation and another 24 have completed the process.
We need to effectively recognize how much we depend on our forests and assume that these areas need to be protected to provide the population with the various environmental services they provide, especially water. We expect the company to engage in the challenge of making our nice, balanced, fair and sustainable cities.
* Mario Mantovani is director of Public Policy at the SOS Atlantic Forest Foundation. (Originally published on the website Brazil Post )
En 3429 municipios insertados en el Bosque Atlántico, esta relación es evidente. Están viviendo en ellos casi el 72% de la población. Estamos hablando de 145 millones de personas que dependen directamente de los recursos de este bosque para las necesidades básicas, como el acceso al agua, calidad del aire y la regulación del clima. A pesar de esta importancia, el 91,5% de la selva ya ha sido destruida.
Aquí es donde los planes municipales de Selva Atlántica se presentan como una herramienta de gestión del medio ambiente y la planificación participativa. Permiten a los ciudadanos para hacer el mapeo de zonas verdes y espacios naturales e indican cómo deben ser administrados – por ejemplo, se convertirá en un parque o área protegida.
En la semana que Sao Paulo ha completado 461 años, hemos tenido la oportunidad de celebrar la creación del Plan Municipal de la Selva Atlántica de Sao Paulo. El anuncio tuvo lugar el 21 de enero, cuando la Fundación SOS Bosque Atlántico firmó un acuerdo de cooperación técnica con el Municipio para la construcción participativa, a través del Consejo Municipal de Medio Ambiente, esta herramienta de gestión importante del territorio, los remanentes de bosques , las áreas de planificación verdes y estratégicos de la ciudad.
La ciudad de Sao Paulo está completamente insertado en el Bosque Atlántico. A pesar de la enorme presión de la urbanización, tenemos alrededor del 40% del territorio con cubierta vegetal significativa, pero mal distribuidos. A partir de la asignación de los restantes, el Plan Municipal de la Mata Atlántica nombrar acciones y áreas prioritarias para la conservación y recuperación. Entre los resultados son la creación de áreas protegidas municipales (tales como parques) y la protección de las fuentes de agua, es importante garantizar el suministro de agua.
El acuerdo firmado con el Verde Municipal y Medio Ambiente prevé el intercambio de conocimientos, información y experiencia de la aplicación de un programa de desarrollo que el SOS Mata Atlántica se desarrolla en todo el territorio nacional. Actualmente, otras 57 ciudades con planes están en preparación y otros 24 han completado el proceso.
Necesitamos reconocer efectivamente lo mucho que dependemos de nuestros bosques y asumimos que estas áreas necesitan ser protegidas para proporcionar a la población los diversos servicios ambientales que proporcionan, especialmente agua. Esperamos que la empresa participe en el reto de hacer que nuestras ciudades agradables, equilibradas, justas y sostenibles.
* Mario Mantovani es director de Políticas Públicas de la Fundación SOS Mata Atlántica. (Publicado originalmente en el sitio web de Correos de Brasil ).
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