Fonte: O Eco / por: Cristiane Prizibisczki
Envelhecer documentos com uso de grilos ficou no passado. Emprego de métodos engenhosos para fraudar titulação e mercado lucrativo estimulam a prática
12 de dezembro – Em 2022, cerca de 600 cadastros rurais foram registrados no Amazonas sobre grandes áreas públicas ainda não destinadas. Estado com as maiores porções ainda não regularizadas do ponto de vista fundiário, o Amazonas apresenta terreno fértil para a tentativa de privatização de terras públicas, a chamada grilagem.
Muitos desses cadastros têm seus limites de forma exatamente adjacente aos limites de áreas protegidas no estado, de forma a não haver sobreposições que futuramente levem a problemas na validação do registro.
Os dados fazem parte de um levantamento ainda inédito realizado pelo Observatório do Código Florestal, ao qual ((o))eco teve acesso. De acordo com a rede – que congrega cerca de 40 instituições empenhadas no monitoramento da implementação da lei florestal no país – a forma como os cadastros foram registrados implicou no uso de técnicas elaboradas.
“Esses 600 imóveis são grandes áreas, enormes, cujos cadastros foram feitos com uso de inteligência, porque a pessoa cruzou unidade de conservação, cruzou Terra Indígena e fez [o registro da área] exatamente onde tinha um vazio, desenhando nitidamente”, explicou Roberta Del Giudice, secretária-executiva do Observatório do Código Florestal. “Quero dizer, claramente teve uma manipulação com objetivo de regularização fundiária, de receber alguma vantagem com isso”, complementa.
Para ler a reportagem completa, acesse O Eco.
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