A secretária de Meio Ambiente do Mato Grosso, Ana Luiza Peterlini, disse na semana passada em um evento em Cuiabá que o estado tem 56 mil imóveis no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural. Só de outubro do ano passado a abril deste ano, cerca de 13 mil novos cadastros foram realizados.
A área total contemplada é de 47 milhões de hectares registrados no sistema. A meta, afirmou a secretária, é chegar a 56 milhões em 2015, o que coloca o Mato Grosso como um dos estados que mais avançou na implantação do cadastro no país. Segundo Peterlini, o CAR é a porta de entrada para um sistema de regularização fundiária e ambiental extremamente complexo e necessário, que representará uma nova era para os estados poderem atuar no monitoramento e controle de todos os imóveis rurais.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um dos principais instrumentos do novo Código Florestal. Ao realizá-lo, os proprietários declaram a situação da cobertura vegetal dos imóveis rurais com base em imagens de satélites. Ele é essencial para que o país saiba o tamanho do passivo ambiental existente e busque formas eficientes para recuperá-lo, conforme exigido por lei.
Dados do SAD, sistema independente de monitoramento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), indicam que o desmatamento no Mato Grosso atingiu 63,9 mil hectares entre agosto de 2014 e março de 2015. É a maior taxa registrada na Amazônia.
O prazo para cadastro termina em 13 dias. Diversos estados ainda patinam no processo. Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, pouco mais de 10% dos imóveis rurais do país estão no sistema. Os mais atrasados são Mato Grosso do Sul e os estados do Nordeste, com exceção de Maranhão, que praticamente não têm o que mostrar.
* Com informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso.
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