15 de setembro de 2014 – Do total dos desmatamentos ocorridos no Brasil entre 2000 e 2012, 90% foram ilegais, de acordo com estudo divulgado pela Forest Trends, uma organização norte-americana sem fins lucrativos. A maioria dos desmatamentos ocorreu em áreas que deveriam ser conservadas como Reserva Legal (percentual mínimo de vegetação nativa exigido pelo Código Florestal). Grande parte do desmatamento ocorreu até 2004, quando o governo instituiu uma série de medidas bem sucedidas para reduzir o desmatamento, que estava fora de controle.
No mundo, o desmatamento ilegal de florestas tropicais no período corresponde a 49% de áreas abertas e tem como finalidade a expansão da agricultura comercial. O estudo Bens de Consumo e Desmatamento: Uma Análise da Extensão e Natureza da Ilegalidade na Conversão Florestal para Agricultura também constata que aproximadamente metade desta destruição ilegal foi motivada pela demanda internacional por commodities agrícolas, incluindo óleo de palma, carne bovina, soja e produtos madeireiros. Além dos impactos devastadores nas pessoas que dependem da floresta e na biodiversidade, estima-se que a conversão ilegal de florestas tropicais para agricultura comercial produza 1,47 gigatoneladas de carbono por ano – o equivalente a 25% das emissões anuais baseadas em combustíveis fósseis da União Europeia.
“Sabemos que a produção de commodities agrícolas é um vetor principal por trás do desmatamento, porém, este é o primeiro relatório a demonstrar o enorme papel que as atividades
ilegais têm na produção de milhares de produtos alimentícios e domésticos consumidos em todo o mundo”, afirma Michael Jenkins, Presidente e CEO do Forest Trends. “O aumento da produção agrícola será necessário por conta da segurança alimentar e para atender à demanda da classe média global emergente. No entanto, o mundo também precisa acordar para a escala do quanto desta produção agrícola está acontecendo em terras que foram abertas ilegalmente. É necessária uma ação urgente para ajudar os países onde estes produtos agrícolas estão sendo cultivados, tanto para que os governos possam fortalecer suas próprias leis e regulamentações, quanto para as empresas que buscam produzir commodities de forma legal e sustentável.”
Brasil e Indonésia Brasil e a Indonésia produzem o maior nível de commodities agrícolas destinadas a mercados globais, muitos dos quais acabam em cosméticos, bens domésticos (óleo de palma), alimentação animal (soja) e embalagens (produtos madeireiros).
O desmatamento ilegal é também desenfreado na maioria dos outros países da Ásia, América Latina e África que estão perdendo grandes áreas de floresta tropical. Exemplos incluem:
• Na Papua Nova Guiné, milhões de hectares de florestas foram ilegalmente licenciados para o desmatamento, em anos recentes; uma recente investigação Parlamentar no país
constatou que 90% destas licenças foram emitidas de forma corrupta ou fraudulenta.
• Na Tanzânia, as florestas foram ilegalmente destruídas para dar lugar à jatropha, uma planta comumente utilizada para produção de biocombustíveis.
• No Camboja e em seu vizinho Laos, licenças para plantações de larga escala de borracha e outras culturas agrícolas, cobrindo milhões de hectares de florestas remanescentes, foram
emitidas em anos recentes. Descobriu-se que maioria destas licenças e desenvolvimentos são ilegais.
• Na Bolívia, a soja – da qual 75% é exportada – é o principal motor por trás do desmatamento ilegal na porção amazônica do país.
Na maioria dos casos, as empresas que destruíram as florestas de forma ilegal, para cultivar estes grãos, tem alguma forma de permissão governamental em mãos. No entanto, o relatório constata que, frequentemente, estas permissões foram emitidas de forma corrupta ou obtidas através de fraudes; faltavam permissões e licenças adicionais necessárias; ou as empresas violaram leis enquanto limpavam a área e realizavam o plantio, causando significativos impactos negativos sobre o meio ambiente e sobre os direitos das populações locais que vivem nestas florestas há gerações e que delas dependem para obter seu alimento e renda.
“Ao longo dos trópicos, as empresas estão subornando oficiais para obter permissões, atropelando os direitos legais ou consuetudinários dos Povos Indígenas e outras comunidades que habitam a floresta, cortando mais florestas do que o permitido e causando poluição e devastação ambiental por desrespeitar a lei”, constata Sam Lawson, autor do relatório.
September 15, 2014 – Of the total deforestation occurred in Brazil between 2000 and 2012, 90% were illegal, according to a study released by Forest Trends, a US nonprofit organization. Most of the deforestation occurred in areas that should be kept as legal reserve (minimum percentage of native vegetation required by the Forest Code). Much of the deforestation occurred until 2004, when the government instituted a series of successful measures to reduce deforestation, which was out of control.
Worldwide, illegal logging of tropical forests in the period corresponds to 49% of open areas and aims at the expansion of commercial agriculture. The study Consumption and Deforestation Goods: An Extended Analysis of Nature and Illegality in Forest Conversion to Agriculture also finds that about half of the illegal destruction was driven by international demand for agricultural commodities, including palm oil, beef, soybeans and wood products . In addition to the devastating impacts on people who depend on forests and biodiversity, it is estimated that the illegal conversion of tropical forests to commercial agriculture produce 1.47 gigatons of carbon per year – the equivalent of 25% of annual emissions based on fossil fuels of European Union.
“We know that the production of agricultural commodities is a main driver behind deforestation, but this is the first report to demonstrate the enormous role that activities
illegal play in the production of thousands of food products and household consumed worldwide, “said Michael Jenkins, President and CEO of Forest Trends. “The increase in agricultural production will be necessary on account of food security and to meet the demand of the emerging global middle class. However, the world also needs to wake up to the scale of agricultural production as this is happening in lands that were opened illegally. urgent action to help countries where these agricultural products are grown is necessary for both governments to strengthen their own laws and regulations, and for companies looking to produce commodities in a legal and sustainable manner. ”
Brazil and Indonesia Brazil and Indonesia produce the highest level of agricultural commodities destined for global markets, many of which end up in cosmetics, household goods (palm oil), animal feed (soy) and packaging (wood products).
Illegal deforestation is also rampant in most other countries in Asia, Latin America and Africa who are losing large areas of rainforest. Examples include:
• In Papua New Guinea, millions of hectares of forests were illegally licensed to deforestation in recent years; a recent Parliamentary research in the country
found that 90% of these licenses were issued corruptly or fraudulently.
• In Tanzania, the forests were illegally destroyed to make way for jatropha, a plant commonly used to produce biofuels.
• In Cambodia and its neighboring Laos, licenses for large-scale plantations of rubber and other crops, covering millions of hectares of remaining forests were
issued in recent years. It turned out that most of these licenses and developments are illegal.
• In Bolivia, soy – of which 75% is exported – is the main driver behind the illegal deforestation in the Amazon portion of the country.
In most cases, companies that destroyed the forest illegally, to cultivate these grains have some form of government permission in hand. However, the report notes that often these permissions were issued in corrupt form, or obtained by fraud; missing permissions and necessary additional licenses; or companies violated laws while cleaning the area and performed planting, causing significant negative impacts on the environment and the rights of local populations living in these forests for generations and who depend on them for their food and income.
“Over the tropics, companies are bribing officials to get permission, trampling the legal or customary rights of Indigenous Peoples and other communities living in the forest, cutting more forests than allowed and causing pollution and environmental devastation for breaking the law” , notes Sam Lawson, author of the report.
15 de septiembre de, 2014 – Del total de la deforestación ocurrió en Brasil entre 2000 y 2012, el 90% eran ilegales, según un estudio publicado por Forest Trends, una organización sin fines de lucro de Estados Unidos. La mayor parte de la deforestación se produjo en las zonas que se deben mantener como reserva legal (porcentaje mínimo de vegetación nativa requerida por el Código Forestal). Gran parte de la deforestación se produjo hasta 2004, cuando el gobierno instituyó una serie de medidas eficaces para reducir la deforestación, que estaba fuera de control.
A nivel mundial, la tala ilegal de los bosques tropicales en el período corresponde a 49% de las áreas abiertas y apunta a la expansión de la agricultura comercial. El estudio El consumo y la deforestación de las mercancías: un extenso análisis de la Naturaleza y la ilegalidad en Bosque conversión a la agricultura también considera que aproximadamente la mitad de la destrucción ilegal fue impulsado por la demanda internacional de productos agrícolas, incluyendo el aceite de palma, carne de res, soja y productos de madera . Además de los impactos devastadores sobre las personas que dependen de los bosques y la biodiversidad, se estima que la conversión ilegal de los bosques tropicales para la agricultura comercial producir 1,47 gigatoneladas de carbono por año – el equivalente del 25% de las emisiones anuales basados en combustibles fósiles de Unión Europea.
“Sabemos que la producción de productos agrícolas es un conductor principal detrás de la deforestación, pero este es el primer informe para demostrar el enorme papel que las actividades
juego ilegal en la producción de miles de productos alimenticios y de los hogares consumen en todo el mundo “, dijo Michael Jenkins, Presidente y CEO de Forest Trends. “El aumento de la producción agrícola será necesario en razón de la seguridad alimentaria y para satisfacer la demanda de la emergente clase media global. Sin embargo, el mundo también necesita despertar a la escala de la producción agrícola ya que esto está ocurriendo en tierras que se abrieron ilegalmente. medidas urgentes para ayudar a los países donde se cultivan estos productos agrícolas es necesario que ambos gobiernos para fortalecer sus propias leyes y reglamentos, y para las empresas que buscan producir mercancías de una manera legal y sostenible “.
Brasil e Indonesia Brasil e Indonesia producen el mayor nivel de productos agrícolas destinados a los mercados mundiales, muchos de los cuales terminan en cosméticos, artículos para el hogar (aceite de palma), alimentación (soja) y embalaje (productos de madera).
La deforestación ilegal también está muy extendido en la mayoría de los otros países de Asia, América Latina y África que están perdiendo grandes áreas de selva tropical. Los ejemplos incluyen:
• En Papúa Nueva Guinea, millones de hectáreas de bosques fueron autorizadas ilegalmente a la deforestación en los últimos años; una investigación parlamentaria reciente en el país
encontró que el 90% de estas licencias fueron emitidas de manera corrupta o fraudulenta.
• En Tanzania, los bosques fueron destruidos de manera ilegal para dar paso a la jatrofa, una planta comúnmente utilizado para la producción de biocombustibles.
• En Camboya y su vecina Laos, las licencias para las plantaciones a gran escala de caucho y otros cultivos, que cubre millones de hectáreas de bosques restantes eran
emitido en los últimos años. Resultó que la mayoría de estas licencias y desarrollos son ilegales.
• En Bolivia, la soja – de los cuales se exporta el 75% – es el principal impulsor de la deforestación ilegal en la parte amazónica del país.
En la mayoría de los casos, las empresas que destruyeron el bosque ilegalmente, para cultivar estos granos tienen algún tipo de permiso del gobierno en la mano. Sin embargo, el informe señala que a menudo estos permisos fueron emitidos en forma corrupta, u obtenidos por el fraude; permisos y licencias adicionales necesarias faltante; o compañías violaron leyes mientras se limpia el área y realizaron la siembra, causando impactos negativos significativos sobre el medio ambiente y los derechos de las poblaciones locales que viven en estos bosques durante generaciones y que dependen de ellos para su alimentación e ingresos.
“En los trópicos, las empresas sobornan a funcionarios para obtener el permiso, pisoteando los derechos legales o consuetudinarios de los pueblos indígenas y otras comunidades que viven en el bosque, cortando más bosques que permitió y causando la contaminación y destrucción del medio ambiente por violar la ley” , señala Sam Lawson, autor del informe.
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