No último dia 5, decreto da Presidência da República que regulamenta o Código Florestal foi publicado, dando aos proprietários rurais prazo de um ano para cadastrar as terras a partir da publicação da regulamentação. O cadastro foi introduzido pelo novo Código Florestal, que estabeleceu a obrigatoriedade de que todos os 5,6 milhões de propriedades e posses rurais do país façam parte do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar).
Para a regularização, quem tem imóveis rurais já pode se inscrever no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e iniciar o processo em caso de danos em áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal e de uso restrito. De acordo com o Decreto 8.235/2014, os proprietários rurais deverão informar a localização da área a ser recomposta e o prazo para que o dono do imóvel possa atender às propostas de regularização ambiental.
Para isso, cada unidade da Federação deve acompanhar, por meio de programas de regularização ambiental, a recuperação, regeneração ou compensação das áreas e a possibilidade de suspender ou extinguir a punição dos passivos ambientais. No entanto, segundo o observatório, os estados não estão preparados para cumprir essa incumbência.
“Os estados que serão os grandes, ou os maiores responsáveis pela implementação na lei, não estão ainda preparados para isso, nós fizemos um questionário e encaminhamos para todos os estados com base na Lei de Acesso à Informação, recebemos um volume pequeno de informações, apenas nove estados responderam, mas nenhum dele informou estar de fato preparado para implementar a lei”, destacou Lima.
Para o diretor da organização não governamental (ONG) Fundação SOS Mata Atlântica – que também faz parte do observatório –, Mario Mantovani, a falta de estrutura para a viabilização do cadastro rural poderá afetar a efetivação da lei. “Ficou claro e evidente que esses gargalos podem comprometer. Vamos estudar formas de tentar superar algumas dessas dificuldades, com associações, com as próprias empresas do setor do agronegócio, com parcerias com ONGs, e até mesmo com as cooperativas, qualquer coisa que a gente possa fazer avançar a questão do CAR”, disse.
O decreto da Presidência ainda criou o Programa Mais Ambiente Brasil, que apoiará os programas de regularização e desenvolverá ações nas áreas de educação ambiental, assistência técnica, extensão rural e capacitação de gestores públicos. Em até um ano, um ato conjunto interministerial deve disciplinar o programa de aplicação de multas por desmatamento em áreas onde a retirada de vegetação não era vedada. O decreto estabelece também que as áreas com prioridade na regularização são as unidades de domínio público e regiões que abriguem espécies migratórias ou ameaçadas de extinção.
O observatório foi criado em maio de 2013 por sete instituições da sociedade civil – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), WWF-Brasil, SOS Mata Atlântica, Instituto Centro de Vida (ICV), The Nature Conservancy (TNC), Conservação Internacional (CI) e Instituto Sociambiental (ISA).
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Reproduzido da Agência Brasil
The implementation of Law 12,651 of 2012, the new Forest Code – Full today (25) two-year sanction by the president – is still in its infancy, evaluate entities that make up the Center’s Forest Code, created in May last year to monitor the implementation of the new law.
“We’re crawling. Things will start to happen just from now. And that’s what worries us, because we have little time to implement a very important instrument, which is the Rural Environmental Registry (CAR) on the national scale. There are millions of properties, tens of millions of hectares, a few million to be recovered, “said André Lima, of the Environmental Research Institute of Amazonia, the observatory-member organization.
On the last day 5, decree of the President of the Republic regulates the Forest Code was published, giving landowners within one year to register the land from the publication of the regulations. The register was introduced by the new Forest Code, which established the requirement that all 5.6 million rural properties and possessions of the country are part of the National Rural Environmental Registry System (Sychar).
For regularization, who has rural properties already can enroll in the Rural Environmental Registry (CAR) and start the process in the event of damage in areas of Permanent Preservation (APP), Legal Reserve and restricted use. According to the Decree 8.235 / 2014, farmers must inform the location of the area to be recomposed and the deadline for the property owner can meet the proposed environmental regulations.
For this, each State must follow through of environmental compliance programs, recovery, reclamation or clearance of areas and the possibility to suspend or terminate the punishment of environmental liabilities. However, according to the observatory, states are not prepared to fulfill this task.
“The states that will be great, or greater responsibility for implementing the law, are not yet ready for it, we made a questionnaire and forward to all the states based on the Access to Information Act, we received a small amount of information, only nine states responded, but none reported it actually be prepared to implement the law, “said Lima.
For the director of the nongovernmental organization (NGO) SOS Atlantic Forest Foundation – which is also part of the observatory – Mario Mantovani, the lack of infrastructure for the viability of rural cadastre may affect the effectiveness of the law. “It is clear and evident that these bottlenecks can compromise. We will study ways to try to overcome some of these difficulties, with associations, with their own companies in the agribusiness sector, partnerships with NGOs, and even with the cooperatives, anything that we can advance the issue of CAR, “he said.
The decree of the Presidency also created the Program More Environment Brazil, which will support the regularization programs and develop activities in the areas of environmental education, technical assistance, rural extension and training of public managers. Within a year, a joint inter-ministerial act must discipline deforestation by fines of application program in areas where the removal of vegetation was not fenced. The decree also states that the areas with priority in the settlement are the units in the public domain and areas that house migratory species or endangered.
The observatory was established in May 2013 by seven institutions of civil society – Amazon Institute for Environmental Research (IPAM), WWF-Brazil, SOS Atlantic Forest, Life Center Institute (ICV), The Nature Conservancy (TNC), Conservation International (CI) and Sociambiental Institute (ISA).
Learn More: The mbientalistas point out flaws in the Forest Code
Reprinted from Agency Brazil
25/05/2014 15h49São Paulo
Bruno Bocchini – reportero Agencia Brasil Edición: Gracia Adjuto
La aplicación de la Ley 12.651 de 2012, el nuevo Código Forestal – hoy en día completo (25) de dos años de sanción por el presidente – es todavía en su infancia, evaluar las entidades que conforman el Código Forestal del Centro, creado en mayo del año pasado para supervisar la aplicación de la nueva ley.
“Estamos gateando. Las cosas comenzarán a suceder simplemente a partir de ahora. Y eso es lo que nos preocupa, porque tenemos poco tiempo para poner en práctica un instrumento muy importante, que es el Registro Ambiental Rural (CAR) en la escala nacional. Hay millones de propiedades, decenas de millones de hectáreas, unos cuantos millones de dólares para ser recuperados “, dijo André Lima, del Instituto de Investigación Ambiental de la Amazonia, la organización observatorio de miembro.
En el último día 5, el Decreto del Presidente de la República regula el Código Forestal fue publicada, dando a los propietarios de tierras dentro de un año para registrar la tierra a partir de la publicación de los reglamentos. El registro fue introducida por el nuevo Código Forestal, que establece el requisito de que todos los 5,6 millones de propiedades rurales y posesiones del país son parte del Sistema Nacional de Registro Ambiental Rural (Sicar).
De regularización, que tiene propiedades rurales ya pueden inscribirse en el Registro Ambiental Rural (CAR) e iniciar el proceso en el caso de daños en áreas de preservación permanente (APP), la reserva legal y de uso restringido. De acuerdo con el Decreto 8.235 / 2014, los agricultores deben informar a la ubicación del área a ser recompuesta y la fecha límite para el dueño de la propiedad puede cumplir con las regulaciones ambientales propuestas.
Para ello, cada Estado debe seguir a través de programas de cumplimiento ambiental, la recuperación, regeneración o limpieza de las zonas y la posibilidad de suspender o terminar el castigo de los pasivos ambientales. Sin embargo, de acuerdo con el observatorio, los estados no están preparados para cumplir con esta tarea.
“Los estados que será grande, o mayor responsabilidad en la aplicación de la ley, aún no está preparado para ello, hicimos un cuestionario y hacia adelante a todos los estados en base a la Ley de Acceso a la Información, recibimos una pequeña cantidad de información, sólo nueve estados respondieron, pero ninguno informó de que en realidad se prepara para aplicar la ley “, dijo Lima.
Para el director de la organización no gubernamental (ONG) Fundación SOS Mata Atlántica – que también es parte del observatorio – Mario Mantovani, la falta de infraestructura para la viabilidad del catastro rural puede afectar a la eficacia de la ley. “Es claro y evidente que estos cuellos de botella pueden comprometer. Vamos a estudiar formas para tratar de superar algunas de estas dificultades, con las asociaciones, con sus propias empresas en el sector agroindustrial, las asociaciones con las ONG, e incluso con las cooperativas, cualquier cosa que podamos avanzar en el tema de la CAR, “dijo.
El decreto de la Presidencia también creó el Programa Más Medio Ambiente de Brasil, que apoyará los programas de regularización y desarrollar actividades en las áreas de educación ambiental, asistencia técnica, extensión rural y la formación de los gestores públicos. Dentro de un año, un acto interministerial conjunta debe disciplinar a la deforestación con multas de programa de aplicación en áreas en las que no estaba vallado la eliminación de la vegetación. El decreto también establece que las áreas con prioridad en el asentamiento son las unidades en el dominio público y las zonas que albergan especies migratorias o en peligro de extinción.
El observatorio se estableció en mayo de 2013, por siete instituciones de la sociedad civil – Instituto Amazónico de Investigaciones Ambientales (IPAM), WWF-Brasil, SOS Mata Atlántica, Life Center Institute (ICV), The Nature Conservancy (TNC), Conservación Internacional (IC) y el Instituto Sociambiental (ISA).
Más información: Los mbientalistas señalan fallas en el Código Forestal
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